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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
21/12/2006 |
Data da última atualização: |
02/08/2019 |
Tipo da produção científica: |
Autoria/Organização/Edição de Livros |
Autoria: |
KIILL, L. H. P. (coord.). |
Afiliação: |
LUCIA HELENA PIEDADE KIILL, CPATSA. |
Título: |
Diagnóstico de polinizadores no Vale do São Francisco: relatório final. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
Petrolina: Embrapa Semi-Árido; PROBIO, 2006. |
Páginas: |
Np. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no projeto "Diagnóstico de polinizadores no Vale do São Francisco", que teve por objetivo obter informações necessárias para a elaboração do diagnóstico e do plano de manejo e conservação dos agentes polinizadores de fruteiras, por meio da realização de estudos sistemáticos com populações de mangueira (Mangifera indica L. - Anacardiaceae) das variedades Tommy Atkins e Haden e de maracujazeiro (P. alata, P. cincinnata e P. edulis - Passifloraceae), em áreas de irrigação do Submédio do Vale do São Francisco. Para as Passifloráceas, verificou-se que, quanto aos tipos florais, cerca de 30% das flores de P. edulis, 72,6% das de P. cincinnata e 68,7% de P. alata não apresentaram deflexão dos estiletes e, portanto, não são polinizadas. Nesse caso, essas flores teriam o importante papel de serem doadoras de pólen. As abelhas do gênero Xylocopa, devido ao porte, comportamento e fidelidade floral apresentados, foram consideradas como polinizadores das passifloráceas. A comparação das visitas registrada na estação chuvosa e na estação seca indica que há sazonalidade na freqüência de visitas dos polinizadores, sendo que na estação seca, as taxas de visitação foram maiores, posendo ser atribuída à escassez de recursos florais na Caatinga. Observações da produção natural de frutos indica que há limitação de polinizadores, havendo a necessidade de se incrementar o número de visitantes e a freqüência de visita para o sucesso da cultura sem a utilização de técnicas manuais de polinização. Entre as espécies de passifloráceas estudadas, Apis mellifera apresentou comportamento ativo de furto de pólen nas flores de P. edulis, reduzindo drastiacamente a oferta desse recurso para a polinização e, por esse motivo foi considerada como um pdos principais problemas para o sucesso reprodutivo do cultivo do maracujá amarelo na região. Trigona spinipes apresentou comportamento de roubo de néctar nas flores de P. cincinnata, danificando as flores e tornando-as pouco atrativas para a visitação. Além disso, essas abelhas apresentaram comportamento agonístico em relação aos polinizadores, inibindo sua aproximação às flores. Pelos motivos expostos, esta abelha foi considerada como um dos principais problemas para o cultivo do maracujá-do-mato na região do Vale do São Francisco, Com o objetivo de minimizar a ação de pilhadores, atrativo foram colocadas nas áreas experimentais, e os resultados obtidos indicam que os Tratamentos 1 (café com açúcar) e 4 (água com açúcar) foram considerados como mais eficientes na atração de Apis mellifera e Trigona spinipes. Para as variedades de mangueiras estudadas, verificou-se que, quanto aos tipos florais encontrados na panícula, 70% das flores são masculinas, participando como doadoras de pólen e fonte de néctar e também desempenhando a importante função de atração visual. De acordo com as observações, esta anacardiácea pode ser considerada como uma espécie de polinização generalista, uma vez que insetos de diferentes grupos podem agir como polinizadores. De acordo com o comportamento e freqüência de visita, os himenópteros Apis mellifera e Bachygastra sp, bem como os dípteros Belvosia bicincta e Palpada vinetorum foram foram considerados como os principais polinizadores das variedades Tommy Atkins e Haden. Entre os polinizadores, Apis mellifera apresentou comportamento ativo, sendo freqüente ao longo do período de observações, podendo ser considerada mais eficiente que os dípteros. Além disso, essas abelhas apresentaram comportamento agonístico em relação aos polinizadores, inibindo sua aproximação às flores. A comparação da visitação da mangueira da variedade Tommy Atkins em cultivo convencional, durante a estação seca e a chuvosa, indica que há sazonalidade na freqüência dos principais visitantes. Na estação seca, as taxas de visitação foram maiores, podendo ser atribuída à escassez de recursos florais na Caatinga. A comparação da visitação em cultivo orgânico e convencional da variedade Tommy Atkins mostrou que há diferenças entre a freqüência de visitas nos tipos de cultivos, principalmente no período da tarde. A aplicação de agroquímicos interferiu na diversidade e freqüência de visitas. No primeiro caso, foram registradas reduções de 20% e 50% na diversidade de abelhas e moscas. No segundo caso, as reduções foram de 13,8% para o período da manhã e de 74,5% para o período da tarde. Assim deve-se evitar a aplicação desses produtos nos horários de pico de visitação. MenosO presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no projeto "Diagnóstico de polinizadores no Vale do São Francisco", que teve por objetivo obter informações necessárias para a elaboração do diagnóstico e do plano de manejo e conservação dos agentes polinizadores de fruteiras, por meio da realização de estudos sistemáticos com populações de mangueira (Mangifera indica L. - Anacardiaceae) das variedades Tommy Atkins e Haden e de maracujazeiro (P. alata, P. cincinnata e P. edulis - Passifloraceae), em áreas de irrigação do Submédio do Vale do São Francisco. Para as Passifloráceas, verificou-se que, quanto aos tipos florais, cerca de 30% das flores de P. edulis, 72,6% das de P. cincinnata e 68,7% de P. alata não apresentaram deflexão dos estiletes e, portanto, não são polinizadas. Nesse caso, essas flores teriam o importante papel de serem doadoras de pólen. As abelhas do gênero Xylocopa, devido ao porte, comportamento e fidelidade floral apresentados, foram consideradas como polinizadores das passifloráceas. A comparação das visitas registrada na estação chuvosa e na estação seca indica que há sazonalidade na freqüência de visitas dos polinizadores, sendo que na estação seca, as taxas de visitação foram maiores, posendo ser atribuída à escassez de recursos florais na Caatinga. Observações da produção natural de frutos indica que há limitação de polinizadores, havendo a necessidade de se incrementar o número de visitantes e a freqüência de visita para o sucesso da cult... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Biologia floral; Diversidade; Manejo ecológico; Passiflora cicinnata; Polinizadores; Uso sustentável; Vale do São Francisco; Visitante floral. |
Thesagro: |
Abelha; Biodiversidade; Espécie; Planta; Polinização. |
Thesaurus Nal: |
Pollination. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 05452nam a2200289 a 4500 001 1157944 005 2019-08-02 008 2006 bl uuuu 00u1 u #d 100 1 $aKIILL, L. H. P. 245 $aDiagnóstico de polinizadores no Vale do São Francisco$brelatório final. 260 $aPetrolina: Embrapa Semi-Árido; PROBIO$c2006 300 $aNp.$cil. 520 $aO presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no projeto "Diagnóstico de polinizadores no Vale do São Francisco", que teve por objetivo obter informações necessárias para a elaboração do diagnóstico e do plano de manejo e conservação dos agentes polinizadores de fruteiras, por meio da realização de estudos sistemáticos com populações de mangueira (Mangifera indica L. - Anacardiaceae) das variedades Tommy Atkins e Haden e de maracujazeiro (P. alata, P. cincinnata e P. edulis - Passifloraceae), em áreas de irrigação do Submédio do Vale do São Francisco. Para as Passifloráceas, verificou-se que, quanto aos tipos florais, cerca de 30% das flores de P. edulis, 72,6% das de P. cincinnata e 68,7% de P. alata não apresentaram deflexão dos estiletes e, portanto, não são polinizadas. Nesse caso, essas flores teriam o importante papel de serem doadoras de pólen. As abelhas do gênero Xylocopa, devido ao porte, comportamento e fidelidade floral apresentados, foram consideradas como polinizadores das passifloráceas. A comparação das visitas registrada na estação chuvosa e na estação seca indica que há sazonalidade na freqüência de visitas dos polinizadores, sendo que na estação seca, as taxas de visitação foram maiores, posendo ser atribuída à escassez de recursos florais na Caatinga. Observações da produção natural de frutos indica que há limitação de polinizadores, havendo a necessidade de se incrementar o número de visitantes e a freqüência de visita para o sucesso da cultura sem a utilização de técnicas manuais de polinização. Entre as espécies de passifloráceas estudadas, Apis mellifera apresentou comportamento ativo de furto de pólen nas flores de P. edulis, reduzindo drastiacamente a oferta desse recurso para a polinização e, por esse motivo foi considerada como um pdos principais problemas para o sucesso reprodutivo do cultivo do maracujá amarelo na região. Trigona spinipes apresentou comportamento de roubo de néctar nas flores de P. cincinnata, danificando as flores e tornando-as pouco atrativas para a visitação. Além disso, essas abelhas apresentaram comportamento agonístico em relação aos polinizadores, inibindo sua aproximação às flores. Pelos motivos expostos, esta abelha foi considerada como um dos principais problemas para o cultivo do maracujá-do-mato na região do Vale do São Francisco, Com o objetivo de minimizar a ação de pilhadores, atrativo foram colocadas nas áreas experimentais, e os resultados obtidos indicam que os Tratamentos 1 (café com açúcar) e 4 (água com açúcar) foram considerados como mais eficientes na atração de Apis mellifera e Trigona spinipes. Para as variedades de mangueiras estudadas, verificou-se que, quanto aos tipos florais encontrados na panícula, 70% das flores são masculinas, participando como doadoras de pólen e fonte de néctar e também desempenhando a importante função de atração visual. De acordo com as observações, esta anacardiácea pode ser considerada como uma espécie de polinização generalista, uma vez que insetos de diferentes grupos podem agir como polinizadores. De acordo com o comportamento e freqüência de visita, os himenópteros Apis mellifera e Bachygastra sp, bem como os dípteros Belvosia bicincta e Palpada vinetorum foram foram considerados como os principais polinizadores das variedades Tommy Atkins e Haden. Entre os polinizadores, Apis mellifera apresentou comportamento ativo, sendo freqüente ao longo do período de observações, podendo ser considerada mais eficiente que os dípteros. Além disso, essas abelhas apresentaram comportamento agonístico em relação aos polinizadores, inibindo sua aproximação às flores. A comparação da visitação da mangueira da variedade Tommy Atkins em cultivo convencional, durante a estação seca e a chuvosa, indica que há sazonalidade na freqüência dos principais visitantes. Na estação seca, as taxas de visitação foram maiores, podendo ser atribuída à escassez de recursos florais na Caatinga. A comparação da visitação em cultivo orgânico e convencional da variedade Tommy Atkins mostrou que há diferenças entre a freqüência de visitas nos tipos de cultivos, principalmente no período da tarde. A aplicação de agroquímicos interferiu na diversidade e freqüência de visitas. No primeiro caso, foram registradas reduções de 20% e 50% na diversidade de abelhas e moscas. No segundo caso, as reduções foram de 13,8% para o período da manhã e de 74,5% para o período da tarde. Assim deve-se evitar a aplicação desses produtos nos horários de pico de visitação. 650 $aPollination 650 $aAbelha 650 $aBiodiversidade 650 $aEspécie 650 $aPlanta 650 $aPolinização 653 $aBiologia floral 653 $aDiversidade 653 $aManejo ecológico 653 $aPassiflora cicinnata 653 $aPolinizadores 653 $aUso sustentável 653 $aVale do São Francisco 653 $aVisitante floral
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Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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9. | | KIILL, L. H. P. Plantas ornamentais. Cadernos do Semiárido: Riquezas e Oportunidades, Recife, v. 5, n. 1, p. 23-24, 2016.Tipo: Artigo de Divulgação na Mídia |
Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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19. | | KIILL, L. H. P. (ed.). Agência de Informação da Embrapa: Bioma Caatinga. Campinas: Embrapa Informática Agropecuária; Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Petrolina: Embrapa Semiárido, 2011. Autores: Ana Valéria de Souza, Embrapa Semiárido; Daniela Ferraz B. Campeche, Embrapa Semiárido; Francisco Pinheiro de Araújo, Embrapa Semiárido; Iedo Bezerra Sá, Embrapa Semiárido; Ivan André Alvarez, CNPM; José Nilton Moreira, Embrapa...Tipo: Autoria/Organização/Edição de Livros |
Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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